segunda-feira, 15 de outubro de 2012


Por que no Brasil  não somos respeitados!
Já se passaram mais de 20 anos da Constituição Federal no Brasil, é ainda, somos descaradamente desrespeitado! Veja esta carta dos nossos irmãos Guarani Kaiowá!

“Caros amigos e amigas:
O genocídio do povo Guarani Kaiowá chegou a um ponto extremo. A carta da comunidade Pyelito/Mbarakay denuncia a situação de extrema violência a que estão submetidos e anunciam a decisão de morrrerem coletivamente já que não podem viver na terra que lhes é de direito.
Divulgo as duas cartas acreditando que quanto mais pessoas souberem desse fato, talvez seja possível tentar a reversão desta decisão desesperadora.
Com o coração angustiado,
Eunice”

A morte de Júlio Kaiowa. 16 anos
Carta da comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS para o Governo e Justiça do Brasil
Nós (50 homens, 50 mulheres, 70 crianças) comunidades Guarani-Kaiowá originárias de tekoha Pyelito kue/Mbrakay, vimos através desta carta apresentar a nossa situação histórica e decisão definitiva diante de despacho/ordem de nossa expulsão/despejo expressado pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, em 29/09/2012. Recebemos esta informação de que nós comunidades, logo seremos atacada, violentada e expulsa da margem do rio pela própria Justiça Federal de Navirai-MS. Assim, fica evidente para nós, que a própria ação da Justiça Federal gera e aumenta as violências contra as nossas vidas, ignorando os nossos direitos de sobreviver na margem de um rio e próximo de nosso território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay. Assim, entendemos claramente que esta decisão da Justiça Federal de Navirai-MS é parte da ação de genocídio/extermínio histórico de povo indígena/nativo/autóctone do MS/Brasil, isto é, a própria ação da Justiça Federal está violentando e exterminado e as nossas vidas. Queremos deixar evidente ao Governo e Justiça Federal que por fim, já perdemos a esperança de sobreviver dignamente e sem violência em nosso território antigo, não acreditamos mais na Justiça Brasileira. A quem vamos denunciar as violências praticadas contra nossas vidas??  Para qual Justiça do Brasil?? Se a própria Justiça Federal está gerando e alimentando violências contra nós.  Nós já avaliamos a nossa situação atual e concluímos que vamos morrer todos mesmo em pouco tempo, não temos e nem teremos perspectiva de vida digna e justa tanto aqui na margem do rio quanto longe daqui. Estamos aqui acampados 50 metros de rio Hovy onde já ocorreram 4 mortos, sendo 2 morreram por meio de suicídio, 2 morte em decorrência de espancamento e tortura de pistoleiros das fazendas. Moramos na margem deste rio Hovy há mais de um (01) ano, estamos sem assistência nenhuma, isolada, cercado de pistoleiros e resistimos até hoje. Comemos comida uma vez por dia. Tudo isso passamos dia-a-dia para recuperar o nosso território antigo Pyleito Kue/Mbarakay.
De fato, sabemos muito bem que no centro desse nosso território antigo estão enterrados vários os nossos avôs e avós, bisavôs e bisavós, ali estão o cemitérios de todos nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser morto e enterrado junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para  jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal, Assim, é para decretar a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e para enterrar-nos todos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem morto e sabemos que não temos mais chance em sobreviver dignamente aqui em nosso território antigo, já sofremos muito e estamos todos massacrados e morrendo de modo acelerado. Sabemos que seremos expulsas daqui da margem do rio pela justiça, porém não vamos sair da margem do rio. Como um povo nativo/indígena histórico, decidimos meramente em ser morto coletivamente aqui. Não temos outra opção,  esta é a nossa última decisão unânime diante do despacho da Justiça Federal de Navirai-MS.     
Atenciosamente,
Tekoha Pyelito Kue/Mbarakay-Iguatemi-MS, 08 de outubro de 2012
170 comunidade Guarani-Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay
SEGUE NA SEQUENCIA O REGISTRO DE NOSSA HISTÓRIA
Este relatório é do conselho da Aty Guasu Guarani e Kaiowá, explicitando a história e situação atual de vida dos integrantes das comunidades Guarani-Kaiowá do território tradicional Pyelito Kue/Mbarakay, localizada na margem de RIO HOVY, 50 METROS DO RIO HOVY no município de Iguatemi-MS. Este acampamento da comunidade guarani e kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay NA MARGEM DO RIO HOVY começou no dia 08 de agosto de 2011.
É importante ressaltar que os membros (crianças, mulheres, idosos,) dessa comunidade
reocupante, no dia 23/08/2011, às 20h00min, foram atacados de modo violentos cruéis
pelos pistoleiros das fazendas. Na sequencia, a mando dos fazendeiros, os homens armados passaram permanentemente a ameaçar e cercar a área minúscula reocupada pela comunidade Guarani-Kaiowá na margem do rio que este fato perdura até hoje.
Em um ano, os pistoleiros que cercam o acampamento das famílias guarani-kaiowá, já cortaram/derrubaram 10 vezes a ponte móvel feito de arame/cipó que é utilizada pelas comunidades para atravessar um rio com a largura de 30 metros largura e mais de 3 metros de fundura. Apesar desse isolamento, cerco de pistoleiros armados e ameaça de vida constante aos integrantes indígenas, porém 170 comunidades indígenas reocupante do território antigo Pyelito kue continuam resistindo e sobrevivendo na margem do rio Hovy na pequena área reocupada até os dias de hoje, um ano, aguardando a demarcação definitiva do território antigo Pyelito Kue/Mbarakay.
No dia 8 dezembro de 2009, este grupo já foi espancado, ameaçado com armas de fogo, vendado e jogado à beira da estrada em uma desocupação extra-judicial, promovida por um grupo de pistoleiros a mando de fazendeiros da região de Iguatemi-MS. Antes, em julho de 2003, um grupo indígena já havia tentado retornar, sendo expulso por pistoleiros das fazendas da região, que invadiram o acampamento dos indígenas, torturaram e fraturaram as pernas e os braços das mulheres, crianças e idosos. Ver: link no google. Em geral. os Guarani e Kaiowa são hoje cerca de 50 mil pessoas, ocupando apenas 42 mil hectares. A falta de terras regularizadas tem ocasionado uma série de problemas sociais entre eles, ocasionando uma crise humanitária, com altos índices de mortalidade infantil, violência e suicídios entre jovens.
No último mês a Justiça Federal de Navirai-MS, deferiu liminar de despejo da comunidade Guarani e Kaiowá da margem do rio Hovy solicitado pelo advogado dos fazendeiros e, no despacho cita “reintegração de posse”, mas observamos que o grupo indígena está assentada na margem do rio Hovy, ou seja, não estão no interior da fazenda como alega o advogado dos fazendeiros. De fato, não procede a argumentação dos fazendeiros e por sua vez juiz federal de Navirai sem verificar o fato relatado, deferiu a reintegração de posse. É primeira vez , não é possível despejar indígenas da margem de um rio. Por isso pedimos para Justiça rever a decisão de juiz de Navirai-MS.
No sentido amplo, nos conselhos da Aty Guasu recebemos a carta da comunidade de Pyelito Kue/Mbarakay em que consta a decisão da comunidade que passamos divulgar a todas as autoridades federais e sociedade brasileira.
Tekoha Pyelito kue/Mbarakay, 08 de outubro de 2012.
Atenciosamente,
Conselho/Comissão de Aty Guasu Guarani e Kaiowá do MS.
Comentário que deveria ser desnecessário: A pretensa justiça instituída mata. Não mata os Kaiowa Guarani. Mata todos e todas. Mata nossa dignidade humana. Nós nos deixamos matar. Nós criamos a justiça à nossa imagem e semelhança. A civilização criada tem exatamente a nossa cara. Matamos por morosidade, por “imparcialidade”. Por omissão. Por cegueira de não enxergar que a morte do Outro é a nossa própria morte. Dizia Glauber Rocha: “Cada um por si e Deus contra todos”. Luiz Augusto Passos
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Educação e Ensino para o Transito


Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha

Miranda – Estado de Mato Grosso do Sul

Educação e Ensino para o  trânsito


                                 Palestrante:  Marco Antonio Momesso de Carvalho  e    Maria do S. Alves        
                                                                     Foto: Celinho Belizario/26.09.12

A Promoção da Educação e Ensino para o trânsito nas escolas de ensino regular é também umas propostas da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo. A proposta da escola nesse sentido tem saído à organização de atividades educativas para os alunos e toda comunidade educativa. Fator que merece ser destacado é o compromisso dos professores necessário diante das demandas e novas formas de fazer a educação. Nesse novo desafio de levar e elevar a educação a todos, muito importante trabalhar considerar a democracia participativa, sendo esse lema, para a sociedade atual, ele deve estar articulada e atrelada entre o papel da escola e compromisso que cabe a sociedade assumir.
        A Escola Estadual Indígena Cacique vem com essa proposta de trabalho, trazer essas discussões e propor momento de encontro entre os alunos e todo do o corpo docente na temática da  Educação e Ensino pra ao Transito. A temática é muita complexa, está presente em cada momento das pessoas, seja ela pedestre, ciclista, motoqueiro, motorista ou qualquer condutor de veiculo motorizado. Portanto, não resta duvida que a escola atualmente  requer além do comprometimento dos professores, também, buscar alternativas para que a sociedade possa estar informado e que possa participar das atividades escolares nesse sentido. Considerando, que os jovens que cursam o ensino médio são indivíduos usuários do meio espacial da comunidade em estão inserido, como motorista ou pedestre. Nessa comunidade, onde está localizada a escola, é grande o fluxo de carro, moto, ônibus, caminhões e outros veículos que trafegam na rua ou na estrada que liga a aldeia para o município de Miranda. Vale ressaltar, que nessa comunidade, um dos objetivos da escola é informar, orientar, capacitar para  conscientizar a sociedade sobre o ato de conduzir veiculo, respeitar os sinais transito já que o transito precisa da participação de todos, unidos pela vida. Nesse aspecto, com o aumento da população, também, aumentam as pessoas que utilizam ou adquirirem veiculo motorizado.

                                                         Professores acompanhando a palestra

             É grande o desafio da escola  na atualidade, já que  atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que passou a vigorar no início de 1998. Embora o CTB – pela primeira vez na história da legislação de trânsito no Brasil – traga um capítulo específico voltado à educação para o trânsito. É importante esclarecer que o Artigo 76 não apresenta a educação de trânsito como nova disciplina escolar, mas como proposta interdisciplinar às áreas curriculares. O parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), após consulta do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), também se mostrou desfavorável ao acréscimo de uma nova disciplina à base curricular nacional comum. Portanto, qualquer discussão sobre trânsito como disciplina a ser adotada pelas escolas de forma compulsória é improcedente. Entretanto, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional dispõe que cada sistema de ensino e estabelecimento escolar poderá complementar o currículo por meio de uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Sendo assim, compete às escolas – com autonomia para tanto – eleger quais os temas relevantes a serem incluídos na parte diversificada de seu currículo. E o trânsito, sem dúvida, deve ser compreendido como tema de fundamental importância a ser trabalhado pelas escolas. No contexto dessa comunidade, também existem número de acidentes com vítimas lesionados e em alguns casos fatais, vitimas de atropelamento de indígenas dessa aldeia. Existem casos de mortes por atropelamento envolvendo indígenas dessa comunidade, embora, ocorre fora da aldeia que resultaram em morte, 
A escola convidou para palestrar, Marco Antonio Momesso de Carvalho/ Diretor Municipal de Transito e Transporte/Município de Miranda-MS. É também, Maria do S. Alves/Instrutora de Transito/CFC Bodoquena/Miranda-MS. As falas enfatizaram a importância de formar pessoas conscientes de seus direitos e deveres no trânsito; pessoas comprometidas com a sua segurança e, sobretudo, com a segurança do outro. Ressaltaram, portanto, trabalhar com o tema trânsito nas escolas exige, acima de tudo, o desenvolvimento de valores, posturas e atitudes éticas e cidadãs no espaço público.
        O Diretor Municipal de Transito e Transporte/Município de Miranda-MS informou sobre uma atividade para os alunos do ensino médio; durante os dois últimos anos, em que a escola pode estar buscando  aos órgãos competentes do transito, Auto Escola. Cujo objetivo é preparar o aluno para ser condutor de veiculo motorizado.   A carga horária referente a cada conteúdo ministrado deve obedecer à proporcionalidade da carga horária estabelecida pelo órgão competente do transito. O (a) candidato (a) à habilitação deve submeter-se à avaliação psicológica, exame de aptidão física e mental, curso teórico-técnico, exame teórico-técnico, curso de prática de direção veicular e exame de prática de direção veicular. O(A) candidato(a) que possuir o certificado emitido pela escola, autenticado no DETRAN, deverá abrir seu processo de habilitação normalmente, submetendo-se à avaliação psicológica e ao exame de aptidão física e mental. Entretanto, não será necessária a realização do curso teórico-técnico, uma vez que já freqüentou as aulas no ensino médio. Sendo assim, o (a) candidato (a) pode se dirigir ao DETRAN para realização do exame teórico-técnico. No caso de reprovação, deverá obrigatoriamente realizar o curso teórico técnico, ressaltou o diretor municipal de transito e Transporte/Município de Miranda-MS
            Professor José Roberto dos Santos/ Diretor da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, agradeceu os palestrante, que conseguiram mostrar a importância e o compromisso que cada um tem no transito seguro e correto. A palestra foi organizada pela professora Eliane Lúcia da Silva/ Disciplina de Língua Portuguesa e Literatura/Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha – Miranda/MS.   Um dos objetivos da escola com essa palestra foi atingido. Levar a informação para todos os usuários do transito, serem informados sobre os seus direitos e principalmente seus deveres enquanto cidadão. Portanto, o presente mecanismo utilizado pela escola que foi a palestra dos profissionais especializadas na área de educação e orientação para o transito, conseguiu atingir o objetivo traçado! Informação para a Educação no Transito, respeitando o direito do outro para ser respeitado e evitando  acidentes, multas e infração como as leis brasileiras! A atividade foi realizado na Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo como os alunos do Ensino Médio regular!


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<!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]--> - Autor do Texto. Coordenador Pedagógico da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha – Miranda/MS.
<!--[if !supportFootnotes]-->[2]<!--[endif]--> - Aldeia Cachoeirinha, onde está localizada a Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo. Fica distante 12 quilometro do município de Miranda-MS.
<!--[if !supportFootnotes]-->[3]<!--[endif]--> - Nome da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo. Em homenagem ao  grande líder da aldeia Cachoeirinha que foi conhecido como capitão José Timóteo.   

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O macaco e a onça

Valdesson Pedro[1]
Luzinete Julio[2]
Celinho Belizario [3]

O presente trabalho é parte integrante do currículo da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, sob a coordenação da professora da disciplina de Questões Indígena. Vale ressaltar nesse trabalho, a produção elaborada por este aluno. Não bastou somente pegar uma caneta e redigir o presente texto. Ele, que é membro de uma família tradicional e ortodoxa dos costumes e lendas indígena, guardião do valor da cultura e toda tradição secular do conhecimento Terena, a chamada educação indígena[4]. Segundo relato do autor desse texto, foi contado pelo seu avô (In Memória), numa roda de conversa em uma das belas noites na sua casa, comenta ele, com tanto entusiasmo e saudade dos tempos que vivenciou ao lado do maior conhecedor da tradição e valor de uma vida, finaliza o aluno. Ele entrevistou, além disso, sua avó Joana, como o qual onde ele vive atualmente.

Escola Estadual Indigena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha/Miranda-MS
Foto/celinho/24.09.12

            A escola neste aspecto, enquanto instituição, sistema de ensino , tem esse objetivo de escrever e fazer a divulgação dos conhecimento herdado de geração em geração! Antigamente eram repassadas numa conversa de família! A realidade atual requer nova forma de organização sem deixar que as culturas, tradições e toda forma de um povo se identificar com tal. Para isso, a esse deve trabalhar de acordo com a realidade do aluno, compreendendo e valorizando a sua cultura e costumes, abrangendo o conhecimento global, para que ele possa estar preparado para entrar em uma universidade ou ocupar espaço de instancia publicas que presta serviço para a comunidade indígena. Considerando ainda, que a escola é um importante lugar para trabalhar toda a cultura, língua e crença, valorizando os professores indígenas pelo pertencimento e conhecimento em duas vias. O conhecimento empírico e epistemológico[5]. Ambos esse conhecimento deve estar atrelado para possibilitar  a produção de conhecimento indígena de maneira escrita e divulgada.
Esse talvez o maior desafio de uma escola indígena, buscar sistematizar os conhecimentos tradicionais e garantir que nos currículos escolares a sua inserção enquanto parte integrante de um povo que a sua historia e todo modo de viver peculiar. Enfatizando a importância dos professores indígenas, como autores de sua própria historia! 
           
                          Aluno Valdesson Pedro/ autor/foto:celinho/24.09.12

                        FESTA NA FLORESTA
          Certo dia de manhã, meu avô me contou uma historia, uma lenda que falava de uma festa na floresta entre os animais, meu avô me contou exatamente desse jeito:
            Um macaco caminhava tranquilamente pelo campo, quando de repente, ele avistou um veado fêmea . O macaco aproximando-se do veado disse-lhe:
            - Olá,  meu nome e macaco, eu tava te observando de longe admirando a sua beleza e fiquei encantado com a tua beleza, será que você não queria se casar comigo?
            - Veado respondeu,  obrigada pelo elogio, sinto muito mas eu já sou comprometida, estou de casamento marcado.
            - Macaco indagou,  quem será o sortudo?
            - Veado respondeu, eu vou me casar com a onça pintada.
            - Macaco, Ah! Então você vai estar se casando com uma onça que pra mim serve de cavalo. Eu vou provar pra você que ele serve de cavalo pra mim, que ele não passa de um bichinho de estimação pra mim, farei isso antes de vocês se casarem.
            O macaco foi-se embora pra casa furiosa da vida, pois o seu amor não havia sido correspondido, o macaco foi embora pensando num plano para fazer a sua amada acreditar que a onça fosse mesmo a sua onça de estimação.
            No dia do casamento logo de manha, os convidados começaram a chegar, o sapo foi o primeiro e depois chegou o jacaré, mas quando chegaram lá perceberam  que a tartaruga já havia chegado, pois já tinha saído de casa a uma semana pra chegar antes de todo mundo. Mas logo se notou a ausência do musico que no caso era o macaco, aí já viu ne!!!!!focou aquele tenso, suspense no ar!!
           
            A noiva que já estava preocupada e o noivo que é a onça, decidiu ir até a casa do macaco para busca-lo, já que era o musico. Quando ele chegou na casa do macaco a onça exclamou dizendo:

            - Macaco, macaco você esta aí?
O macaco com uma voz bem baixinho respondeu;
            - Aiiii, aiiiiiiii, eu estou aqui pode entrar.
            A onça entrou e disse ao macaco:
            - O que aconteceu? Ta todo mundo te esperando na minha festa de casamento, se arruma logo que temos que ir depressa, ta faltando só você pra animar a festa !
            - Macaco,  aiiii, sinto muito mas eu não to em condições de andar, exclamou! Continuou falando e disse para a onça só se você me carregar nas costas aí eu vou.
            A onça rapidamente concordou com idéia do macaco e foram para a festa, depois de caminhar alguns metros, o macaco se joga ao chão e a onça pergunta:
            - Macaco, o que aconteceu?
            - Onça,   eu preciso de um selo de cavalo pra mim ficar mais confortável.
            - Onça respondeu,  tudo bem eu arrumo pra você.
            A onça pôs o selo nas costas e foram indo para a festa, já quase chegando à festa, o macaco se joga novamente ao chão reclamando que estava desconfortável e inseguro, a onça mais uma vez pergunta:
            - O que houve desta vez?
            - Macaco disse,  eu preciso de um pedaço de galho para ma apoiar ao chão e uma espora para garantir a minha segurança.
            A onça mais uma vez atendeu ao pedido do macaco e arrumou tudo que ele pediu.
            Chegando à festa, logo que entrou pelo portão, o danado do macaco ergueu o pé onde tava a espora e acertou com toda sua força na barriga do cotado da onça que o coitado saiu pulando de dor jogando o macaco ao chão, mas ele caiu de pé e a onça saiu correndo floresta afora, gritando  de tanta dor, nunca mais ele foi visto pela floresta.
            O macaco todo feliz se achando mais que todo mundo aproximou-se da noiva e disse:
            -  Eu te avisei que o seu noivo não passava de um bichinho de estimação, e agora você aceita se casar comigo?
            E a noiva respondeu com toda sua ira:
            - Você acabou com o meu casamento, eu nunca vou me casar com alguém que gosta de destruir a felicidade dos outros!
            Mais uma vez o macaco e rejeitado, mas dessa vez com razão!
            FIM!
 MORAL: não busque a sua felicidade passando por cima da felicidade das outras pessoas.


[1] - Autor do texto. Aluno da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha – Miranda/MS
[2] - Professora da disciplina de Questões Indígena/ Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha – Miranda/MS. Academica do quarto semestre do Cusro de Licenciatura Intercultural Indígena Povos do Pantanal/UFMS/Campus de Aquidauana. Bolsista do Programa Institucional de Iniciação à Docencia - PIBID/UFMS.
[3] - Coordenador Pedagógico da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha – Miranda/MS

[4] - Ela acontece em qualquer lugar, momento. Pode ser numa pescaria, roçada, roda de terere. Esse tipo de educação não precisa necessariamente um professor, todos os membros de uma comunidade indígena são responsáveis.
[5] - Empírico: Conhecimento popular. Epistemológico: Conhecimento científico.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

I SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS

ESCOLA ESTADUAL INDÍGENA CACIQUE TIMÓTEO
ALDEIA CACHOEIRINHA/MIRANDA-MS
                                                                                                     Autor do Texto : Celinho Belizário[1]



I SEMINÁRIO DE APRESENTAÇÃO DE PESQUISAS BIBLIOGRÁFICAS
POVO TERENA E POVO KINIKINAU
TERENOÉ YOKÓ KOINÚKUNAE [2]

Abertura do I Seminário Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha-Miranda/MS
"Povo Terena e Kinikainau no Mato Grosso do Sul/ foto: Autor/12.09.12"


             A Coordenação Pedagógica da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo e em consonância do projeto de planejamento do professor indígena Leosmar Antonio, organizaram o presente projeto de seminário. Foi pensado para criar espaço de dialogo entre os  jovens estudante Terena. Enfatizando que o dialogo no primeiro momento para a realização do seminário, foi possível pelo empenho, desempenho e compromisso dos alunos nas leituras e estudos organizados pelo professor da Disciplina de Questões Indígenas o qual esse projeto está vinculado. 
            A Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, localizada na Aldeia Cachoeirinha, no Município de Miranda, Estado de Mato Grosso do Sul, foi criada através do Decreto Estadual nº 12.063 de 20 de Março de 2006, publicado no D.O.E[3]. nº 6.692 de 21.03.2006. A Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, quando foi criada, não possuía prédio próprio, e oferecia suas atividades letivas em prédios improvisados, como: Posto Indígena(cedido pelo Cacique), Salão de Igreja Evangélica  Uniedas (cedido pelo pastor da igreja). Também, foi utilizado  uma Asssociação Indígena, denominada AITECA, esse era  alugada  e paga com recursos da direção da escola e professores. A comunidade indígena da Aldeia Cachoeirinha, reivindicou e fez pressão com abaixo assinado para que o prédio da escola  fosse construído. A pressão surtiu efeito e o prédio foi construído. A partir do segundo semestre do ano de 2009, mais precisamente, no dia 10 de Agosto, a escola foi, foi inaugurado.
            A Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, em seu projeto político pedagógico, traz  na pagina 31, no que se refere da Disciplina Questões Indígenas, elenca o objetivo da disciplina:
  • Conhecer, analisar e interpretar as legislações que tratam das questões indígenas;
  • Reconhecer  e aplicar os conhecimentos tradicionais e próprio da sua cultura, em prol da luta pela demarcação de terras;
  • Conhecer numa perspectiva histórica, o trabalho desenvolvido pelas organizações governamentais e não governamentais no que se refere as questões indígenas, fazendo uma analise critica do mesmo.
            Portanto, a escola assim concebida deve ter o papel de propor espaço de busca, construção, dialogo e confronto, prazer, desfio, angustia, conquista de espaço, descoberta de diferentes possibilidades de expressão e linguagens, aventura, organização cidadã, protagonizar e reescrever a sua própria ou a historia de um povo, tudo isso, é uma política de todo o processo educativo. Essa construção ou reconstrução de conhecimento epistemológico, requer posicionamento do professor. É inegável que é mais pratico ou mais fácil, repetir o conhecimento contido nos livros didáticos. Muitos mais difícil, estabelecer um dialogo entre o que é dito nos livros didáticos como conhecimento epistemológico, ou seja, a ciência, que as vezes é considerado como único e acabado. O presente trabalho vem apresentar as novas proposta pedagógicas para uma educação escolar indígena. Importante ressaltar que o corpo docente é indígena. Também, o professor convidado é indígena, mestre em antropologia/PUC-SP.
Para a realização do I seminário, importante destacar, a relevância da proposta do professor e, também, o compromisso assumido pelos alunos para elaborar esse trabalho. Os momentos que antecederam até a chegada do dia da realização do seminário foram de muita inquietação e olhares preocupados dos alunos. Para todos eles, era a  primeira apresentação em público, ou seja, serem ouvidos  pelas pessoas ali presente. Esse foi um dos objetivos dessa pesquisa, compartilhar e dialogar o conhecimento adquirido através de pesquisas nos livros e fazer o encontro desse conhecimento com o contexto da realidade da comunidade e dos próprios alunos indígenas.
A apresentação e realização do seminário aconteceram no espaço da Comunidade Evangélica El Shaday, localizado na Aldeia Cachoeirinha ao lado da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo.  Todos os alunos do Ensino Médio da escola local da pesquisa estavam ali presentes para ouvir e anotar as falas dos colegas que ali estavam como seminaristas. Foi muito importante a posição dos alunos diante do publico. Postura que demonstrou que fizeram leitura e interpretações dos livros que falava sobre os Terena e Kinikinau. Foram escolhidas as duas etnias por serem e terem  costumes e características quase semelhante.
Para acompanhar e enriquecer a discussão foi convidado pela Coordenação pedagógica da Escola o professor Mestre Paulo Baltazar/pesquisador da temática sobre os Terena. Ele que é originário da aldeia Bananal, município de Aquidauana. Fez mestrado na PUC-SP.  O professor convidado enfatizou que na época passada alunos não tinham incentivos e condição para dedicar integralmente nos estudos. Não tinha bolsas de auxílios, uniforme e outros materiais para estudar, citou até como exemplo os uniformes que os alunos no momento estavam usando, chamando de azulão já que o mesmo era de cor azul. Reforçando que essas condições devem ser aproveitados, destacou o professor. Professor Leosmar, responsável pela disciplina de Questões Indígenas, na Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, na Turma do Ensino Médio da sala do 2º “A”, ressaltou relevância e importância da presença e participação do professor Mestre Paulo Baltazar, sendo neste aspecto considerado, o professor além do vasto conhecimento no assunto adquirido nas universidades, corrobora também com isso, ser  pertencente da etnia Terena.
Apresentação seguiu a seguinte cronograma:

Aluna Cleidilmara Xavier/apresentando a pesquisa sobre os Terena
Foto/Autor//12.09.12
-Cleidilmara Pires Xavier, aluna do 2º A, apresentou o povo Terena.  Começou com a seguinte fala perguntando: De onde surgiu o Povo Terena? Quem já ouviu falar da lenda da origem do Povo Terena? Já ouviram falar do Orekayuvakaé?. Foi momento de silencio entre o publico participante, ansioso para ouvirem a apresentação. A apresentação foi feito em slide, utilizando data show e um notbook. Também, foi utilizado caixa de som e microfone. O slide está em anexo a esta publicação.
Em seguida a aluna Mariella, indagou aos participantes quantos Terena tem no Estado de Mato Grosso do Sul?  Depois continuou abordando que os Terena, kinikinau e outros povos indígenas no Brasil, estão passando por mudança, desde o modo de viver, vestir, pensar, falar e principalmente em se organizar! Os Terena estão mudando de hábito! Visto que essas mudanças de habito, nos trouxe até aqui apresentando o nosso trabalho de pesquisa, disse a aluna Mariella. O aluno Jailson Antonio, comentou a importância da escola na comunidade e também, destacou o papel fundamental dos professores indígenas pesquisadores participarem da formação das novas gerações de pessoas que querem e precisam estudar. Os alunos na sua apresentação falaram mostrou a "lenda da origem dos Terena/Orekayuvakaé"

Professor falando no seminario
Foto/Autor//12.09.12
Após a apresentação dos trabalhos elaborados pelos alunos da turma do 2º Ano do Ensino Médio, foi a vez do professor Msc.Paulo Baltazar, fazendo comentário e enriquecendo a apresentação. Começo elogiando os alunos(as) e achou falta da participação dos meninos nesse seminário, já que as meninas dominaram a apresentação. Falou sobre um mapa que estava sendo apresentado durante esse seminário, o presente mapa conforme professor Paulo, era de 1907. O mapa foi construído pelo Serviço de Proteção aos Índios – SPI, cuja idéia era integrar os índios a demais sociedade brasileira. Tias fatos e matérias utilizados ainda nas escola, principalmente na área de ciência sócias, requer momento de analise e elaboração de novas proposta pedagógicas para servir de subsidio para as escolas indígenas. O momento é isso, envolver alunos, professores, comunidades e liderança indígena. Apresentação como esta, oportuniza a pessoa construir assumir compromisso e colaborar com a melhoria da sociedade indígena.  Construindo sociedade intelectual e formando novas gerações de pessoas que pode ir além de uma simples conclusão de ensino médio. Chegar na faculdade já com certo grau de conhecimento sobre a pesquisa.  
No seminário estavam presente os acadêmicos da área de ciências da natureza, no momento cursando o quarto período da licenciatura Intercultural povos do Pantanal, pela Universidade Federal do Estado de Mato Grosso do Sul, no Campus de Aquidauana. São os acadêmicos Nercy Julio e Odilson Canale, ambos da aldeia Cachoeirinha. Estão no Estagio Supervisionado a área de ciências da natureza. Portanto, conclui-se que o objetivo principal do seminário foi atingido. Os alunos pesquisar e apresentar a pesquisa para os demais membros da comunidade educativa da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo! Esse foi à primeira discussão organizada e apresentada pelos alunos indígenas! Excelente trabalho e apresentação bem organizado!
Professores Terena com os alunos que organizaram e apresentaram o seminario.
                                               Foto: Autor//12.09.12



[1] - Coordenador da Escola Municipal Indígena Pólo Coronel Nicolau Horta Barbosa . Coordenador da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo/Aldeia Cachoeirinha- Miranda/MS. Supervisor do Programa de Bolsas Iniciação à Docência: PIBID/UFMS. Professor do Curso de Licenciatura Intercultural Povos do Pantanal/UFMS-Campus de Aquidauana-MS.  


[2] - Terenoé yoko Koinúkunae: Em língua portuguesa significa – Os Terena e Kinikinau.

[3]  - D.O.E/ Diário Oficial do Estado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Em reunião com a Secretaria de Assuntos Indígenas de Miranda, Professores da Aldeia Cachoeirinha solicitam apoio para Iª Feira de Ciências & Iª Ação Comunitária

* Por Leosmar Antonio

Em reunião ocorrido hoje (03) pela manhã, na Secretaria Municipal de Assuntos Indígenas de Miranda (SEMAI), os Professores da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo firmaram mais uma parceria para realização da Iª FEIRA DE CIÊNCIAS & Iª AÇÃO COMUNITÁRIA que, ocorrerá nos dias 18 e 19 de outubro do corrente ano.
Participaram da reunião, além da equipe da SEMAI, onde o Assessor Especial Ramão Vieira representou o Secretário Valdelei de Oliveira, o Coordenador Pedagógico Msc. Celinho Belizário, Professor Jailson Joaquim, Professor Leosmar Antonio e o Cacique da Aldeia Cachoeirinha Adilson Antonio.
O ofício entregue continha solicitação de apoio logístico, visto que, nossa escola não possui autonomia, principalmente orçamentária.
Entretanto, a reunião foi profícua, pois, foi consolidado um compromisso onde a secretaria vai viabilizar meios para atender nossas demandas. Em contrapartida, os professores também se posicionaram à disposição da equipe para prestar apoio no que for necessário.

Foto 1. Professores indígenas se reúnem com a equipe da SEMAI para
apoio à Iª Feira de Ciências & Iª Ação Comunitária.
* Biólogo pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Professor da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / Aquidauna.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

SESAI confirma apoio à Iª FEIRA DE CIÊNCIAS & Iª AÇÃO COMUNITÁRIA da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo da Aldeia Cachoeirinha



*Por Leosmar Antonio
Foto 1. Reunião define serviços a serem prestados na
Iª Ação Comunitária da E. E. I. Cacique Timóteo.

Em reunião ocorrido ontem pela manhã (29), na Igreja UNIEDAS da Aldeia Cachoeirinha a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI  / MS) reafirma apoio para consolidar a Iª Feira de Ciências & Iª Ação Comunitária da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, nos dias 18 e 19 de outubro de 2012.
Aferição de pressão, teste de glicemia, medição do IMC, palestra sobre álcool e drogas estão entre os serviços a serem disponibilizados gratuitamente pela SESAI no dia 18 de outubro pela manhã.
Eventos dessa natureza é novidade na Comunidade Indígena Cachoeirinha e, só se consolida por meio de parceirias como essa, firmada por intermédio do Presidente do Conselho Local de Saúde Indígena do Município de Miranda, Laércio Antonio que, prontamente vem prestando apoio em vários projetos da escola.
Assim, a comunidade, de maneira geral, poderá prestigiar as exposições científicas e desfrutarem de vários serviços, exercendo a sua cidadania e promovendo melhorias na qualidade de suas vidas.
Na reunião, estavam presentes o Coordenador Pedagógico Celinho Belizário, Professores Jailson Joaquim e Leosmar Antonio, além da Psicóloga Cynthia Prudencio e a Nutricionista Cynthia Costa da SESAI / Miranda.
Foto 2. Da esquerda para direita: Coord. Pedagógico Celinho Belizário, nutri-
cionista Cynthia Costa e Prof. Leosmar Antonio.


* Biólogo pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Professor do Ensino Médio da Escola Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul / Aquidauana.